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16 de dezembro de 2010

Capítulo 74: Jesus existiu? Demolindo o Mito de Jesus

Jesus existiu?
Demolindo o Mito de Jesus

Não, nós, os irreligiosos, não somos insanos e nem estamos sozinhos. Além de vários cientistas, pensadores, historiadores, filósofos e escritores como Nietzsche, Einstein, Jostein Gardner, Strauss, Emílio Bossi, Ernest Renan, José Saramago, Bertrand Russell,Sam Harris, Richard Dawkins..., vários outros também não criam no "Deus" dos Cristãos, nem em Jesus Cristo e muito menos na Bíblia e nos Evangelhos, como "livros sagrados".

Nada é original no Cristianismo. Jesus só passou a ser visto com “Filho de Deus” no Concílio de Nicéia, depois que esse título foi proposto e aprovado por votação. O imperador romano Constantino transformou Jesus em uma divindade que existia além do alcance do mundo humano, uma entidade cujo poder era incontestável, para expandir o seu próprio poder. Constantino mandou fazer uma Bíblia novinha em folha, que omitia os evangelhos que falavam do aspecto humano de Cristo como um homem mero profeta mortal e enfatizava aqueles que o tratavam como divino. Os evangelhos anteriores foram considerados heréticos, reunidos e quase todos queimados. Alguns evangelhos foram encontrados e o Vaticano, mantendo sua tradição de enganar os fiéis, tentou que estes do Mar Morto fossem divulgados. Dizem que são um falso testemunho. É compreensível.

E quanto à historicidade de Cristo, muitos foram os que se pronunciaram contrários, escreveram livros, ensaios e até sofreram perseguições em suas vidas, por terem a coragem de assumir publicamente suas posturas. Dentre alguns dos mais notórios que se manifestaram contra a historicidade de Cristo, segue, abaixo, uma relação cronológica, extraida do site:
Jesus Never Existed
(http://www.jesusneverexisted.com/scholars-portuguese.html),

na qual e segundo minhas fontes, poderia eu ainda, se quisesse, fazer inúmeras outras inserções, como, por exemplo e para citar só um nome, Bart D. Ehrman, uma lamentável ausência na lista, com 3 excelentes livros sobre o assunto
("Evangelhos Perdidos: As Batalhas pela Escritura e os Cristianismos que não Chegamos a Conhecer (2003)";
" O Que Jesus Disse e o que Jesus Não Disse:
Quem mudou a Bíblia e por quê?" (2006);
"Pedro, Paulo e Maria Madalena:
A verdade e a lenda sobre os seguidores de Jesus (2006)",
"O problema com Deus". Só não o fiz por respeitar a autoria e manter os créditos ao artigo original, aqui reproduzido, na íntegra, e apenas reformatado nos grifos.
Veja a matéria e a lista:

Demolindo o Mito de Jesus – Uma História

Por mais de duzentos anos, uma minoria de corajosos pesquisadores têm ousado questionar a historicidade de Jesus. Apesar dos riscos de ataque físico, ruína profissional e ostracismo, eles duvidaram seriamente da veracidade da saga dos evangelhos, descascaram as camadas de fraude e engano e finalmente desafiaram a própria existência do homem-deus.

Hermann Samuel Reimarus (1694-1768).1778,
Sobre a Intenção de Jesus e Seu Ensinamento.
Pensador iluminista e professor de línguas orientais do Ginásio de Hamburgo, sua extensa obra -- publicada após sua morte -- rejeita a “religião revelada” e defende um deísmo naturalista. Reimarus acusou os escritores dos evangelhos de fraude proposital e inumeráveis contradições.

Francois Marie Arouet (Voltaire) (1694-1778)
A mais influente figura do Iluminismo, foi educado num colégio jesuíta e ainda assim concluiu “O cristianismo é a religião mais ridícula, absurda e sangrenta que jamais infectou o mundo... O verdadeiro Deus não pode ter sido dado à luz por uma garota, nem sido morto num cadafalso e nem ser comido numa porção de hóstia.” Preso, exilado, seus livros banidos e queimados, a grande popularidade de Voltaire na França assegurou-lhe um descanso final no Panteão, em Paris. Extremistas religiosos roubaram seus restos mortais e os atiraram numa pilha de lixo.

Count Constantine Volney, 1787,
As Ruínas; ou, Meditação sobre as revoluções dos impérios (Ruína dos Impérios). Pesquisador napoleônico, viu com seus próprios olhos evidências de precursores egípcios do cristianismo.

Edward Evanson, 1792,
A Dissonância dos Quatro Evangelistas Geralmente Recebidos e a Evidência de suas Respectivas Autenticidades.
Racionalista inglês que contestou a autoria apostólica do Quarto Evangelho e denunciou como espúrias várias epístolas Paulinas.

Charles François Dupuis, 1794,
Origem de todos os Cultos ou a Religião Universal.
Interpretação astrológico-mítica do Cristianismo (e de toda religião). “Um grande erro é mais facilmente propagado que uma grande verdade, porque é mais fácil crer que raciocinar e porque as pessoas preferem o maravilhoso do romance à simplicidade da História.” Dupuis destruiu a maior parte de seu próprio trabalho por causa das violentas reações que causou.

Thomas Paine, 1795,
A Idade da Razão.
Panfleteiro que fez o primeiro apelo à independência dos Estados Unidos (Bom Senso, 1776; Direitos do Homem,1791) Paine derramou sátiras virulentas nas contradições e atrocidades da Bíblia. Como muitos revolucionários americanos, Paine era deísta:

"Eu não creio na fé professada pela igreja judaica, pela igreja romana, pela igreja grega, pela igreja turca, pela igreja protestante ou por qualquer outra de que tenha notícia... Cada uma destas igrejas acusa a outra de descrença; e de minha parte eu descreio de todas.” – A Idade da Razão

Robert Taylor, 1828,
Sintagma de Provas da Religião Cristã; 1829, Diegesis.
Taylor foi aprisionado por afirmar as origens míticas do cristianismo. “Os primeiros cristãos entendiam as palavras como nada mais que a personificação do princípio da razão, da bondade, ou daquele princípio, seja qual for, que pode ser mais benéfico à humanidade durante o curso de uma vida.”

Godfrey Higgins (1771-1834). 1836,
Anacalipse – Uma Tentativa de Remover o Véu da Ísis Saíta ou um Inquérito da Origem das Línguas, Nações e Religiões. Pioneiro inglês da arqueologia e Maçom.

Bruno Bauer, 1841,
Crítica da História Evangélica dos Sinóticos. 1877, Cristo e os Césares. A Formação da Cristandade entre os Romanos Helenizados. O iconoclasta original. Bauer contestou a autenticidade de todas epístolas paulinas (nas quais viu a influência de pensadores estóicos, como Sêneca) e identificou o papel de Fílon no cristianismo emergente. Bauer rejeitou a historicidade do próprio Jesus. "Tudo que se sabe sobre Jesus pertence ao reino da fábula.” Como resultado, em 1842, Bauer foi ridicularizado e removido de sua cátedra de Novo Testamento em Tübingen.

Ralph Waldo Emerson, 1841,
Ensaios.
Inicialmente cristão trinitário e posteriormente ministro unitário, defendeu que Jesus era um “verdadeiro profeta”, mas que o cristianismo institucionalizado era um “despotismo oriental”: “Nossas escolas dominicais, igrejas e ordens monásticas são jugos sobre nossos pescoços."

Mitchell Logan, 1842,
A Mitologia Cristã Revelada. “A opinião predominante, embora infundada e absurda, é sempre a rainha das nações.”

Ferdinand Christian Baur, 1845,
Paulo, o Apóstolo de Jesus Cristo.
Estudioso alemão que identificou como “inautênticas” não apenas as epístolas pastorais, mas também Colossenses, Efésios, Filêmon e Filipenses (deixando apenas as quatro principais epístolas paulinas consideradas genuínas). Baur foi o fundador da assim chamada “Escola de Tübingen”.

David Friedrich Strauss, 1860,
A Vida de Jesus Examinada Criticamente.
Vigário luterano que se tornou estudioso, expôs magistralmente os milagres evangélicos como mito e, no processo, reduziu Jesus a um homem comum, o que lhe custou sua carreira.

Ernest Renan, 1863,
Vida de Jesus.
Educado como padre católico, escreveu uma biografia romanceada do homem-deus, sob a influência dos críticos alemães. Custou-lhe seu emprego.

Robert Ingersoll, 1872,
Os Deuses.
Extraordinário orador de Illinois, seus discursos atacavam a religião cristã. “Sempre me pareceu que um ser vindo de outro mundo, com uma mensagem de infinita importância para a humanidade, deveria pelo menos ter escrito tal mensagem de seu próprio punho. Não é admirável que nenhuma palavra foi jamais escrita por Cristo?

Kersey Graves, 1875,
Os Dezesseis Salvadores Crucificados da Humanidade. Quaquer da Pensilvânia que viu um fundo pagão através das invenções cristãs, embora raramente citasse fontes para suas conclusões avançadas.

Allard Pierson, 1879,
O Sermão da Montanha e outros Fragmentos Sinóticos.
Historiador de arte, literatura e teologia que identificou o Sermão da Montanha como uma coleção de aforismos da literatura sapiençal judaica. Esta publicação foi o começo da Crítica Radical Holandesa. Não apenas a autenticidade das epístolas paulinas, mas a própria existência histórica de Jesus foi trazida à baila.

Bronson C. Keeler, 1881,
Pequena História da Bíblia.
Uma exposição clássica das fraudes cristãs.

Abraham Dirk Loman, 1882,
"Quaestiones Paulinae," in Theologisch Tijdschrift. Professor de teologia em Amsterdã que declarou que todas as epístolas paulinas datam do segundo século. Loman explicou que o cristianismo era a fusão do pensamento judaico ao helenístico-romano. Ao perder a visão, Loman acabou enxergando através das trevas da história da igreja.

Thomas William Doane, 1882,
Os Mitos Bíblicos e seus Paralelos em Outras Religiões. Desatualizado, mas uma revelação clássica dos antecessores pagãos dos mitos e milagres bíblicos.

Samuel Adrianus Naber,
1886, Verisimilia. Laceram conditionem Novi Testamenti exemplis illustrarunt et ab origine repetierunt.
Classicista que viu mitos gregos escondidos dentro das escrituras cristãs.

Gerald Massey, 1886,
O Jesus Histórico e o Cristo Mítico. 1907, Antigo Egito-A Luz do Mundo.
Outro clássico da pena de um inimigo precoce do clero.
Esse egiptologista britânico escreveu seis volumes sobre a religião do antigo Egito.

Edwin Johnson, 1887,
Antiqua mater. Um Estudo das Origens Cristãs.
Teólogo radical inglês, identificou os primeiros cristãos como os primeiros cristãos como os “crestianos”, seguidores de um bom (Chrestos, em grego) Deus que havia se apossado do mito de Dionísio Eleutério (“Dionísio, o Libertador”) para produzir um homem-deus altruísta que se sacrificou.
Denunciou que os doze apóstolos eram uma completa invenção.

Rudolf Steck, 1888,
A Epístola aos Gálatas investigada quanto à sua pureza e uma Observação Crítica das Principais Epístolas Paulinas. Estudioso radical suíço que classificou todas as epístolas paulinas como falsas.

Franz Hartman, 1889,
A Vida de Johoshua: Profeta de Nazaré.

Willem Christiaan van Manen, 1896,
Paulus.
Professor em Leiden e mais famoso dos Radicais Holandeses, um clérigo que não acreditava na ressurreição física de Jesus Cristo. Depois de resistir à conclusão por vários anos, van Manen admitiu que nenhuma das epístolas paulinas era genuína e que os Atos dos Apóstolos se baseiam nas obras de Josefo.

Joseph McCabe, 1897,
Porque Deixei a Igreja. 1907, A Bíblia na Europa: Investigação da Contribuição da Religião Cristã à Civilização. 1914, As Origens da Moral Evangélica.
Monge franciscano que se tornou evangélico e depois ateu. McCabe, prolífico autor, destroçou muitas partes da lenda cristã – "Não há uma "figura de Jesus" nos Evangelhos. Há uma dúzia de figuras" – mas continuou a admitir a plausibilidade de um fundador histórico, apesar disso.

Albert Schweitzer, 1901,
O Mistério do Reino de Deus. 1906, A Busca pelo Jesus Histórico.
O famoso teólogo e missionário alemão (35 Anos nos Camarões) ridicularizou o Jesus humanitário dos liberais e teve, ao mesmo tempo, coragem para reconhecer o trabalho dos Radicais Holandeses. Sua conclusão pessimista foi a de que o super-herói foi um fanático apocalíptico que morreu desapontado. Autor da célebre frase: "aqueles que buscam um Jesus histórico apenas encontram um reflexo de si mesmos."


“SOMOS TODOS ATEUS
com os deuses dos outros”

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