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22 de maio de 2010

Capítulo 38: Deuses Egípcios

Deuses Egípcios – e suas vidas no além

Uma das mais antigas civilizações da existência humana, o povo egípcio, manteve ao longo dos tempos uma trajetória fartamente documentada. Era um povo que trafegava entre as aventuras das grandes conquistas e batalhas. Possuía uma vida religiosa e mística, “quase mágica”, ao mesmo tempo em que desenvolvia várias ciências: Astronomia, Matemática, Física, Arquitetura.
Num tempo de ostentação os egípcios construíram sua fé em torno e um Deus Sol (Amon-rá) Onipotente e dos seus muitos deuses. Davam grande valor na preservação de bens valiosos dos mortos e nas construções de obras, como as grandes Pirâmides Quéfren, Queóps e Miquerinos entre outras , a Grande Esfinge e as estátuas no Vale dos Reis que poderiam garantir uma outra vida futura além da morte.
Para eles, após o falecimento do corpo, o morto de qualquer classe social teria uma existência semelhante à da Terra, mas sem os problemas e as necessidades dessa. Havia uma crença absoluta no renascer dos mortos, por isso a sua preocupação em mumificar o corpo. Que precisava ser preservado para viajar até a vida após a morte. De acordo com sua religião, a alma precisava de um corpo para morar por toda a eternidade. Acreditavam que a morte apenas separava o corpo da alma. Daí a obrigação a ser cumprida por sacerdotes- médicos que era a pela mumificação. Essa vida, proclamavam os sacerdotes, era apenas um prelúdio da vida eterna além-túmulo. Chegar lá, porém, requeria um corpo preservado. Os cristãos já pensam que não. Imaginavam que o céu era uma Deusa.
A vida poderia durar eternamente, desde que a “alma” encontrasse no túmulo o corpo destinado a servi-lhe de morada. Esperavam reviver depois de passarem mil anos no túmulo. Era preciso, portanto, preservar suas características físicas. Os ataúdes de pedra eram chamados de sarcófagos, geralmente estilizados e reproduzindo as feições do falecido e protegida por uma máscara mortuária, modelada em ouro. A múmia do faraó Tutankhamon foi colocada em três sarcófagos de ouro maciço, incrustrados com pedras preciosas, pesando toneladas. Nos enterros, os servos deveriam levar para o interior da tumba tudo que fosse útil à vida do morto no além, que no caso do faraó, seriam: alimentos, móveis, estátuas, jóias, jogos, armas, instrumentos musicais, instrumentos de engenharia, como a régua, esquadro e prumo, etc...e tudo isso mantido em um túmulo seguro.
Na entrada da tumba era feito o ritual da abertura da boca, que simbolizava a ressurreição, quando sacerdotes tocavam a boca e os olhos do ataúde ou uma estátua do morto, com instrumentos ritualísticos, Durante o ritual, colocava-se nas tumbas o Shabit (responder), um tipo de estatueta depositada, cujo propósito era de que funcionasse como servo do espírito no além, executando trabalhos em seu lugar. Esses espíritos compunham uma pequena parte de uma imensa constelação de deuses que em uma época chegou a conter quase mil deles, porque as pessoas ansiavam por encontros diretos, tangíveis, com o sobrenatural em seus lares, em seus campos e em seus templos. O rei, venerado como a suprema encarnação dos deuses, não podia aparecer em todos os lugares ao mesmo tempo para satisfazer esse anseio espiritual.

Tão logo falecia, a pessoa tinha que ser submetida a um julgamento, pelo chamado “Tribunal dos Deuses”, uma espécie de justiça divina, presidida pelo Deus dos mortos da vida e fertilidade , ressurreição, Osíris. Segundo o ritual, o morto prostrado diante das autoridades celestiais teria que fazer uma espécie de confissão, na qual declarava que não cometera más ações durante sua vida; o coração do morto, sede da consciência, era posto numa balança que continha no outro prato uma pena, o símbolo da verdade.
Se o coração desequilibrasse a balança, uma deusa monstruosa o devorava, ocorrência conhecida como uma “Segunda morte” e o finado, deixava de existir. Mas, se o coração mantivesse o equilíbrio, se a pesagem constatava que o coração teve peso o tinha mais leve que a verdade, isso significava que o espírito não estava proferindo uma mentira quando afirmara que levou uma vida justa e respeitosa e portanto poderia usufruir os muitos prazeres da vida após a morte. O tribunal posicionava-se. Se o morto e sua alma estavam aptas poderiam conquistar a vida eterna no paraíso, numa propriedade rural cheia de fartura; mas ...a sobrevivência do espírito ainda dependia dos parentes que ficavam na Terra e deveriam abastecer o túmulo regularmente com provisão de alimentos e outras benesses para garantir o espírito. A fértil imaginação egípcia via a morte como um portal para o paraíso, mas só para os justos. Para os pecadores ela significava o esquecimento.
Breve lista de deidades veneradas no passado !

AMMUT – Devorador do coração dos pecadores mortos, representado como um misto de crocodilo, leão, e hipopótamos.
AMON-RA – Ligado ao Deus-Sol Ra, Amon era rei dos deuses.
ANÚBIS-Deus-chacal dos mortos, patrono dos embalsamadores.
ÁPIS - Deus da fertilidade, representado em forma de touro.
ATON (Atum) - Deus do disco solar, venerado como o deus supremo. no reinado do rei Akhenaton e em sua capital.
BASTET - Deusa-gata e protetora das mulheres grávidas.
BES - Deus doméstico ,mantinha maus espíritos afastados.
DUAMUTEF - Deus era o protetor do estômago de todos os mortos.
GEB - Deus da terra e da fertilidade.
HAPI - Protetor dos pulmões dos mortos, tinha cabeça de babuíno.
HATHOR - Grande deusa-mãe, filha de Ra, em forma de vaca.
HÓRUS - Deus do céu em forma de falcão, símbolo divino do rei, nasceu da virgem Ísis.
IMSETI - Protetor do fígado dos mortos, como um homem mumificado.
ÍSIS - Grande deusa da criação e restauradora dos mortos.
KHEPRI - Deus-escaravelho, símbolo do renascimento, acreditavam que ele rolava o Sol no céu todos os dias.
KHNUM - Deus que criava a vida em seu torno de oleiro.
KHONSU - Deus da Lua e da cura, filho de Amon e Mut.
MAAT - Filha de Ra, personificação da verdade e da justiça.
MIN - Deus da fertilidade das plantas e também dos animais.
MUT - Deusa cujo nome significa “mãe”, esposa de Amon.
NEITH - Deusa da guerra e da criação, representada por duas flechas.
NEKHBET - Deusa-abutre, protetora e símbolo do Alto Egito.
NEPHTYS - Irmã de Ísis e Osíris, protetora dos mortos.
NUT - Deusa do céu, às vezes representada coberta de estrelas.
OSÍRIS - Rei do mundo dos mortos e Deus da ressurreição, tinha o domínio da vida e fertilidade.
PTAH - Deus criador, patrono dos artistas e artesãos.
QEBEHSENUEF - Protetor dos intestinos dos mortos.
SEKHMET - Deusa da batalha, representada com cabeça de leão.
SELKET - Deusa-escorpião, protetora das mulheres na hora do parto.
SERÁPIS - Deus do período grego, combinava Osíris e Ápis.
SETH - Deus do trovão e do relâmpago, assassino de Osíris.
SHU - Deus do ar, freqüentemente representado segurando o céu.
RA (Amen-Rá),
O Deus-Sol (Hórus), pai dos deuses (Nu), criador de toda vida na terra e no céu,
Conforme o hino do “Livro dos Mortos” dos egípcios:
“Salve, Ra, vós que contornais o arco do céu. (...) Eu vós suplico que não me deixeis desviar, nem ser lançado à muralha de chamas ardentes.”
SOBEK
Deus-crocodilo (e muitos animais eram sagrados), filho de Neith, conforme o Livro dos Mortos:
”Sou o deus-crocodilo, que habita os terrores (do morto).
Sou o deus-crocodilo, e agarro minha presa como uma fera voraz”

Deuses(as) e crenças para quem seres humanos rezavam, adoravam e veneravam, hoje não passam de mitos, assim como os atuais, serão daqui a centenas de anos esquecidos. E o homem atual continua acreditando na falácia da salvação da alma e acreditando na vida após a morte.
O homem reza para um “deus supremo”, que teve origem, em uma “inspiração divina”, esses que por sua vez também tiveram origem na mitologia egípcia, grega, celta e indiana.

A Trindade primeiro mistério cristão, seus vestígios vem do antigo Egito: a inscrição grega do grande obelisco do circo máximo em Roma, dizia:

“O grande Deus; a emanação de Deus;
o Brilhantíssimo (Apolo o Espírito).

Heráclides de Ponto e Porfírio referem um famoso oráculo de Serápis:

“Tudo, no princípio, é Deus; depois Verbo e Espírito,
três Deuses congênitos, e consubstanciados num.”

Em muitas passagens dos escritos de Platão, fala desse dogma. A Santíssima Trindade também já era conhecida na Índia e no Tibete.

O discurso dos políticos e sacerdotes continua o mesmo daqueles tempos. Falam ainda em pecados, bem aventurança do próximo mundo e assim como lá , os de cá, querem o poder deste mundo. Não consigo mais imaginar aquele “Senhor de barbas”, me espiando por trás das nuvens. Não acredito em “deuses”. Prefiro me considerar um livre pensador e discípulo da Escola de Pitágoras. Não fui tocado por esta “graça”. Prefiro ser realista e com capacidade de amar como qualquer outra pessoa. Continuam tentando intervir nas vidas dos crentes, não crentes, hereges ou dos que professam outras crenças. A religião, não consegue satisfazer a longo prazo, porque não torna os homens livres e mais felizes, pois sequer permite a coexistência pacífica entre diferenças crenças. A história nos oferece muitos exemplos, por falta de confiança e excesso de fundamentalismo.
Os humanos acreditam em Deus, porque pensam que Ele determina as regras do comportamento que deve ser seguido. Que Ele existe... e continuam se sacrificando, orando, rezando nas missas e cultos na Igreja toda a semana, reverenciando santos e imagens implorando de joelhos, acreditando que o “Messias” virá, que o paraíso e o inferno (alguém já voltou de lá ?) existem, (também acho que existem , mas somente para os desesperados e supersticiosos) assim como os egípcios faziam no passado.
O Cristianismo inventou no “tempo da ignorância”, resolveu o problema com algo muito melhor do que as múmias: nós vamos ressuscitar no dia do Juízo Final, com um corpo intacto e glorioso. Com carne ( e musculatura) e osso e o mesmo corpo que partimos. Ou quem sabe com pele de porcelana, sem rugas, olhar luminoso, sem os peitos caídos.

Em San Francisco, Califórnia e Salt Lake City nos EUA, existem empresas especializadas em serviços de mumificação e oferecem aos clientes vários planos de pagamento. A partir de US$ 40 mil (ou US$ 18 mil sem sarcófago) garantem um serviço completo. Usam uma técnica aperfeiçoada de embalsamamento usados pelos antigos egípcios. Preservam o corpo por toda a eternidade. Quem se habilita?

Existem aqueles que, acreditam por que os outros acreditam. Isto se chama total falta de reflexão e raciocínio. Temos que parar de inventar mentiras para nós mesmos, temos que parar para raciocinar e questionar as religiões. Esclarecer dúvidas (neste momento diante das dúvidas), geralmente quando questionados eles começam a responder : Ah! isso não é bem assim! Ah. Isso é apenas uma lenda, simbologia, uma metáfora...ou uma questão de fé e só a Deus cabe explicar! Temos que: questionar, debater, contestar, argumentar, enfrentar e dar um basta a essa ignorância e hipocrisia.

Busque a Luz na Verdade e a resposta por você mesmo ! O Divino está dentro do seu coração. A pessoa deve ser: Justa, Solidária, Caridosa, Amorosa, Paciente e ter virtudes, predicados éticos perfeitos e sem vícios. Não é preciso ser crente, ter fé cega para entrar no “céu” ao qual as religiões fazem alegoria. Chegou a hora das sombras do passado desaparecerem. Não espere, que uma ajuda externa ou “divina” de algo desconhecido, carregue o fardo do seu sofrimento pessoal. Fortaleça a sua própria Luz e canalize-as suas energias, pensamentos, vibrações positivas e as irradie para seu semelhante e para o mundo.


“Os teólogos dizem: isso são mistérios insondáveis. Ao que respondemos: são absurdidades imaginadas por vós próprios. Começais por inventar o absurdo, depois fazei-nos dele a imposição como mistério divino, insondável e tanto mais profundo quando mais absurdo. É sempre o mesmo procedimento: credo quia absurdum (creio porque é absurdo).”


“...se Deus existisse, só haveria para ele um único meio de servir à liberdade humana: seria o de cessar de existir.”

Bakunin

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