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22 de maio de 2010

Capítulo 37: O Deus Faraó ...Breve história!

O Deus Faraó vivo e a civilização egípcia

O nascimento da civilização egípcia remonta há 4 500 anos antes da era cristã, no extremo nordeste na África,onde hoje o Islamismo é a religião 90% dos seus quase milhões de habitantes. Em uma região desértica, a civilização egípcia, foi o primeiro povo na Terra a criar um Estado-Nação. Em 2001 através da exposição do universo do Egito Antigo em São Paulo, tive a oportunidade de conhecer parte desta história, através da exposição que encantou tanto e a todos.
A civilização do povo que floresceu à s margens do Rio Nilo com 6700 km de extensão, seu curso atual começou há cerca de 10 mil anos e se formou após o último período glacial, quando o gelo se derreteu, e deixou também uma terra árida e fértil nas margens, um verdadeiro paraíso para tribos errantes. As abundantes chuvas durante certos meses do ano na nascente do rio, ao sul, provocam o transbordamento de suas águas e o conseqüente depósito do húmus fertilizante em suas estreitas margens, naturalmente fertilizadas, tornam possível uma rica agricultura. Alguns dos espíritos mais vivos entre os egípcios, começaram a contar os dias que mediavam entre duas cheias. Originou-se o calendário rudimentar da história e seus inventores passaram a serem olhados daí por diante com profundo respeito, pois possuíam o dom de prever as enchentes do Nilo. Sabiam antecipar os caprichos dos deuses e pareciam estar em contato direto com eles, encarnados também em emblemas, plantas e animais. Surgiam assim os primeiros Sacerdotes mágicos. Estudos e pesquisas arqueológicas e históricas apuraram que, a organização do trabalho às margens do Nilo, a construção de diques (por inspiração divina) e outras obras, couberam, inicialmente, às coletividades locais e regionais conhecidas como nomos. Mais tarde, foram articuladas a uma estrutura governamental central mais complexa. Ao longo da história egípcia, a organização político-social estruturou-se em torno da terra e dos canais de irrigação, e controle de toda a estrutura econômica, social e administrativa ficava com o Estado despótico.
Por meio de suas instituições burocráticas, militares, culturais e religiosas, subordinava toda a população e garantia a realização das obras de irrigação. Era um regime baseado na servidão coletiva, em que os indivíduos exploravam a terra como membros das comunidades locais e serviam ao Estado, o maior proprietário de terras, por meio de tributos e trabalho. Por volta de 3500 a . C. havia se formando dois reinos: o do Alto Egito e o do Baixo Egito, na região do delta do Nilo.
Em 3.200 a . C., Menés, governante do Alto Egito, impôs a unificação dos dois reinos, subordinando 42 nomos e tornando-se o primeiro faraó, que tinha o poder sobre tudo e todos e direito a possuir várias mulheres (alguns chegaram a ter mais de cem filhos). Para manter essa unidade política, era necessário o casamento entre irmãos, mãe e filho, tio e sobrinha, enfim, a união consangüínea e o reino era hereditário. Os monarcas transformaram-se na nobreza a qual era muito vaidosa. Usavam jóias de ouro incrustadas com pedras preciosas e que continham amuletos, porque eram muito supersticiosos. As mulheres podiam escolher seus maridos e pedir divórcio.
A maquiagem foi inventada por eles e os cabelos eram considerados uma “sujeira” do corpo. Era comum rasparem o cabelo e usarem perucas feitas com cabelo humano no lugar, formada por parentes do faraó. Os homens ricos barbas postiças. Eram senhores da terra e representavam o poder central, administrando impostos aldeias e cidades, arrecadando impostos e fazendo cumprir as decisões do faraó. A unificação determinou o início do período dinástico na história egípcia. O faraó passou a concentrar todos os poderes em suas mãos e foi considerado um deus vivo, uma encarnação de Rá. O Deus Sol, sua luz era considerada o olhar de Deus e “Senhor” único e onipotente. O Sol – acariciava, iluminava e aquecia o vale do Nilo no Egito faraônico. A religião egípcia era no início, politeísta, mas desenvolveu se em duas direções opostas: em uma direção, os deuses eram multiplicados pela adição de deuses locais. E, na outra, os egípcios se voltaram cada vez mais para o monoteísmo solar - um deus criador do Universo, que manifesta seu poder especialmente no sol e na administração e regeneração da natureza. As idéias e crenças dos egípcios com referência a Deus-Sol Rá eram quase idênticas àquelas dos hebreus e dos muçulmanos em períodos posteriores, quando, classificados esses epítetos diziam assim: com Ele; Deus (Neter=Nuti) é o Único, o Único onipotente que fez e modelou todas as coisas e criador do mundo, é verdade, é pai e mãe, ele criou a Si mesmo e deu origem a Si mesmo, ele cria, mas nunca foi criado, ele havia falado com Sua boca, formou a humanidade e modelou os deuses. Boa parte das terras passou a ser controlada por ele, a quem a população deveria pagar tributos e servir, por meio de trabalho compulsório. A personificação do Estado na figura do faraó e sua identificação com um deus permitem-nos, portanto, falar em uma monarquia teocrática no Egito Antigo. Após a unificação, a capital passou a ser Tinis, mais tarde Mênfis, na região do Cairo (capital atual do Egito).
Além de trabalhar na agricultura nas terras do Faraó a população era obrigada a participar da construção de obras de irrigação das aldeias e dos nomos e na construção de grandes monumentos arquitetônicos como as pirâmides (Quéops a mais alta e maior), que constituíam templos funerários do faraó e sua família. O Antigo Império representou um longo período de relativa estabilidade política e social.
Com a diminuição das enchentes do Nilo, surgiram a fome, as pestes, as tributações, o tamanho da estrutura burocrática, revoltas sociais e as disputas entre os monarcas e descontrole político e social. Chegou ao fim o Antigo Império, que teve facilitada a sua invasão por asiáticos no delta do Rio Nilo.

Em 2061 a . C. – 2010 a .C) sob a liderança do faraó Mentuhotep II, restabeleceu-se o poder central e a unidade do império. A cidade de Tebas foi transformada na nova capital, A prosperidade material sustentada no trabalho servil resultou também na construção de majestosos templos e tumbas, além do florescimento das artes pictóricas e da literatura egípcias. A rainha Hatshepsut, uma grande patrona das artes, foi a primeira mulher governante a ter poder na história. No entanto a riqueza era privilégio de poucos, e as comunidades recusavam-se a submeter às grandes exigências o que facilitou a penetração estrangeira, desta vez com a chegada dos hebreus e a invasão do Egito pelos hiscos.
O domínio desse povo sobre o Egito Antigo foi facilitado pelo uso em larga escala de cavalos, carros de guerra e armas mais resistentes, desconhecidas dos egípcios. Essa ocupação durou quase dois séculos e encerrou o Médio Império. O longo domínio dos hiscos acabou unindo os egípcios contra esse inimigo comum. Na cidade de Tebas, sob a liderança de Amósis I, iniciou-se uma insurreição que expulsou os invasores. A unidade política foi restabelecida inaugurando-se o Novo Império que seria considerado o apogeu da civilização egípcia com a escravização dos hebreus.
Por volta de 1250 a . C., os hebreus, sob a liderança de Moisés, teriam conseguido fugir do Egito, no episódio bíblico que ficou conhecido como Êxodo e está registrado no Antigo Testamento. As várias datas bíblicas sobre a época do “cativeiro” dos hebreus no Egito e mesmo sobre o Êxodo nunca foram comprovadas completamente.

Não há registro arqueológico ou histórico da existência de Moisés ou dos fatos descritos no Êxodo. A libertação dos hebreus, escravizados por um faraó egípcio, foi incluída no Torá provavelmente no século VII a . C., por obra dos escribas do Templo de Jerusalém, em uma reforma social e religiosa . Para combater o politeísmo e o culto das imagens, que cresciam entre os judeus, os rabinos inventaram um novo código de leis e histórias de patriarcas heróicos que recebiam ensinamentos diretamente de Jeová.
Tais intenções acabaram batizadas de “ideologia deuteronômica”, porque estão mais evidentes no livro Deuteronômio. A prova de que esses textos são lendas estaria nas inúmeras incongruências culturais e geográficas entre o texto e a realidade. Muitos reinos e locais citados na jornada de Moisés pelo deserto não existiam no século XIII a . C. , quando o êxodo teria ocorrido. Esses locais só viriam a existir 500 anos depois, justamente no período dos escribas deuteronômicos. Também não havia um local chamado Monte Sinai, onde Moisés teria recebido os Dez Mandamentos. Um fato curioso que o tremor de terra na montanha com a aparição de Deus (Êxodo 19:16-18), nunca houve em qualquer destes locais, atividade vulcânica durante esse período histórico. O campo vulcânico mais próximo situa-se no norte de Hejaz, região antigamente conhecida de “Midian”.
Sua localização atual, no Egito, foi escolhida entre os séculos IV e VI d. C., por monges cristãos bizantinos, porque ele oferecia uma bela vista.
Já as “Dez Pragas” que Deus teria enviado para salvar os judeus da escravidão no Egito é uma fantasia e seriam uma catástrofe ecológica que aconteceu no Egito.

Como a ciência explica cada uma delas.

1. Ás águas do Nilo se tingem de sangue
Uma mudança climática repentina esquenta a água do Nilo e provoca a reprodução descontrolada de Pfiesteria, uma alga que provoca hemorragias nos peixes, matando-os e intoxicando as águas com sangue.
2.Rãs cobrem a terra
A intoxicação das águas faz as rãs e sapos fugirem, espalhando-se
por toda a região.
3. Mosquitos atormentam homens e animais
A morte dos sapos produz uma superpopulação de insetos,
inclusive do terrível maruin, um pequeno mosquito de picada
dolorida.
4. Moscas escurecem o ar e atacam homem e animais
Outro tipo de inseto, a mosca dos estábulos, transforma-se em praga, atacando todo tipo de mamífero que encontra.
5. Uma peste atinge os animais
A peste eqüina africana e a peste da língua azul são doenças transmitidas pelo maruim e que atingem mamíferos.
6. Pústulas cobrem homens e animais
O mormo, uma doença eqüina, que também ataca o homem, é transmitida pela mosca dos estábulos. Ela produz úlceras na pele.
7. Chuva de granizo destrói plantações
O granizo pode cair nas regiões desérticas do Mediterrâneo, embora seja um fenômeno relativamente raro.
8. Nuvem de gafanhotos ataca plantações
Os gafanhotos também são uma praga conhecida na região.
9. Escuridão encobre o Sol por três dias
Uma tempestade de areia pode durar dias e é capaz de encobrir completamente a luz do Sol.
10. Os primogênitos de homens e animais morrem
Cereais guardados em celeiros ainda úmidos podem desenvolver um bolor altamente tóxico. Como no Egito Antigo os primogênitos (tanto humanos quanto dos animais) tinham precedência na alimentação, em tempos de escassez eles foram os primeiros a ser fatalmente intoxicados pelo bolor.

Ainda existe muita controvérsia sobre onde a civilização teria começado e se ela teria vindo do Egito para a Mesopotâmia ou da Mesopotâmia para o Egito, ou se ainda ela se teria desenvolvido nos dois países independentemente, assim como em outras regiões, devido à semelhança essencial do espírito humano no mundo.

O Novo Império saiu do isolamento e expandiu o território, chegando ao sul às portas do Sudão e até a Mesopotâmia, subjugando sírios e fenícios. O governante se impunha como senhor supremo do Egito e o faraó Amenófis IV fechou templos e confiscou bens em favor da divindade Aton ( Deus do disco solar, venerado como deus supremo no reinado de Akhenaton e em sua capital Amarna). Buscando profundas reformas de cunho político-religioso mudou seu nome para Akhetaton (“aquele que adora Deus Aton, o disco do Sol), e mudou a capital de Tebas para El-Amarna. Porém as suas reformas não vingaram devido às crenças tradicionais e a impopularidade da nova religião. Foi sucedido pelo filho Tutankamon que restabeleceu a tradicional religião politeísta. As conquistas militares foram restabelecidas por Ramsés II, que derrotou diversos povos asiáticos como os hititas, que atingindo o auge no seu governo. Com o fim do seu reinado houve uma queda da civilização egípcia. As lutas entre os sacerdotes e destes contra os faraós aprofundaram-se até o questionamento do poder do monarca por um sumo sacerdote.
O Egito voltou a dividir-se em dois reinos rivais, Alto e Baixo, disputando o poder o que facilitou a invasão dos assírios, em 662 a . C., sob o comando de Assurbanipal. Voltaria a ser independe durante um breve período durante o Renascimento Saíta, com sua nova e última capital em Saís. Desenvolveu o comércio e financiou uma expedição fenícia que contornou a costa africana, fato que só se repetiria 20 séculos depois, no período das grandes navegações.
Em 525 a . C., os persas comandados por Cambises, derrotaram os egípcios na batalha de Pelusa e conquistaram definitivamente a região e deixaram de ser independentes por 2500 anos e essa região se tornaria província do Império Persa, ocupado sucessivamente por macedônios, romanos, árabes, turcos e finalmente ingleses. As invasões constantes teriam, grande efeito sobre a cultura egípcia, sobretudo o domínio macedônico, que permitiria a penetração das idéias gregas. Esse domínio instaurou uma dinastia de origem Macedônia, chamada ptolomaica ou lágida, à qual pertenceu Cleópatra. O filho de Cleópatra com o imperador romano Júlio César foi o último rei ptolomaico. Depois desse período a região caiu sob domínio romano, mais tarde, bizantinos, árabes, otomanos, franceses e ingleses, domínios que introduziram elementos culturais cristãos e muçulmanos, respectivamente.

A economia egípcia apoiava-se na servidão coletiva: os camponeses eram obrigados a realizar grandes obras de irrigação, além de construírem depósitos de armazenagem, templos, palácios e monumentos funerários. Tal trabalho era quase sempre feito na época das cheias do Nilo, quando havia interrupção temporária das atividades agrícolas. O Egito era grande produtor de cereais, como o trigo, a além de algodão, linho e papiro. A idéia de plantar, isto é, de ajudar as sementes de cevada mortas e enterradas a voltarem a nova vida, deu origem também à noção da imortalidade entre os egípcios. Do mesmo modo que as sementes mortas renascem, transformando-se em plantas vivas, renascem também os defuntos em novas almas vivas. É bem provável que a instituição da realeza se tenha originado do plantio da cevada. Havia a caça a animais selvagens (Amenófis II, teria matado, com as próprias mãos 102 leões) e criação de cabras, carneiros e gansos e o rio oferecia possibilidade da pesca. Desenvolveu-se o artesanato, a produção de tecidos e o vidro moldado, além de significativa indústria de construção naval.
Os papiros médicos datados de até mais de 40 séculos atrás, apresentam remédios usados até hoje, como o ácido acetilsalisílico, o princípio ativo ( casca do salgueiro – Salix Alba) base da aspirina (spirea), o própolis, aloe-vera (babosa), óleo de rícino, anestésicos e opiáceo. Usavam métodos contraceptivos que consistiam na aplicação de emplastros espermicidas nas vaginas e quando havia suspeita de gravidez eram feitos testes de gravidez. A mulher urinava em um recipiente no qual havia uma variedade de cevada. Se ela germinasse, a gravidez estava confirmada. Falando em cevada, foram eles que aperfeiçoaram o método de fabricação da cerveja, usando mel no lugar do açúcar através da fermentação, (pão e cerveja para o povo). Os dentistas da época drenavam abscessos e faziam próteses de ouro.
A organização da sociedade egípcia era bastante rígida. No topo estava o todo poderoso faraó com sua extensa família. Logo abaixo na hierarquia os sacerdotes, os burocratas e chefes militares principalmente no novo Império. Essa elite descendia das grandes famílias dos monarcas.
Os escribas sacerdotes para tornar mais eloqüentes as suas existências e para deixar registrado as loucuras de cada geração inventaram a complexa escrita hieroglífica com gravuras simbólicas sagradas, que se acreditava que nunca seriam decifrados, mas que o foram pelo gênio Jean-Françoia Champolion, e responsáveis pelos registros administrativos. Destaca-se ainda o grupo dos comerciantes., camponeses e escravos capturados nas guerras.
A “religião” egípcia foi usada e abusada para a manutenção da ordem existente e portanto, do domínio sobre os camponeses pelo Estado, chefiado por um “Deus”, o Faraó Eterno. Tratava-se de um culto politeísta, reflexo da diversidade de nomos e divindades, que, fundidos, deram a origem, à civilização egípcia e o culto a Isis e rei Osíris (o Jesus Cristo daqueles dias, o homem Deus do povo comum, da morte e renascimento que susteve as emoções dos egípcios durante 3 mil anos). Os antigos soberanos se consideravam descendentes do Deus Ra Sol (assim como os imperadores do Japão, e as civilizações maia ,inca, asteca, tolteca adoravam o Sol) Com a prática da idéia da salvação da alma influenciou a religião crista. Entretanto alguns Deuses destacavam-se, como:

Ápis (deus da fertilidade, o touro sagrado),
Amon-Ra (ligado ao deus-sol),
Anúbis (deus chacal dos mortos),
Neith (deusa da guerra da criação),
Seth (deus do trovão e do relâmpago),
Hórus (deus do céu, símbolo divino do rei),
Ísis (deusa da criação e restauradora dos mortos),
Osíris (rei do mundo dos mortos e da ressureição),
Geb (deus da terra e da fertilidade), entre outros.

Como os egípcios acreditavam em vida após a morte e no retorno da alma ao corpo, cultivavam os mortos e desenvolveram técnicas de mumificação para conservar os cadáveres, protegidos em seus túmulos de pedra dentro de monumentais e Grandes Pirâmides, similares a grandes aranha-céus modernos, acompanhados de objetos que seriam utilizados no retorno à vida. O desenvolvimento da prática da mumificação permitiu o maior conhecimento da anatomia humana, tornando possível a realização de intervenções cirúrgicas e o tratamento de doenças do estômago, coração e de fraturas.
Os egípcios acreditavam que o coração comandava nossos pensamentos. E era o centro de tudo e que ele está deslocado para o lado esquerdo do peito. Os casais passaram a acreditar e colocavam uma fita no dedo anular esquerdo como forma de prender o coração do amado. O conhecimento da circulação sangüínea é responsável por um costume que persiste até hoje. Os antigos passaram a usar um aro de metal, que persiste até hoje, que dependendo das posses do casal, pode ser uma aliança de ouro.
As técnicas desenvolvidas para a construção de templos religiosos de dimensões colossais e moradias eternas dos mortos e de obras hidráulicas, por sua vez, significaram um soberbo avanço da arquitetura e de engenharia. O interesse pela ciência demonstrado pelos egípcios é bastante claro em seus estudos de astronomia , que resultaram na criação de um calendário solar composto por 12 meses de 30 dias. Com relação às artes, não se pode negar sua conotação religiosa. A pintura egípcia, destinada à representação de deuses, faraós e da nobreza em geral, caracterizava-se pela ausência de perspectiva, enquanto a escultura muitas vezes monumental, apresentava extrema rigidez em suas linhas. Elementos dos templos egípcios, como as colunas e as decorações estão presentes nas atuais templos das Lojas Maçônicas, nas pinturas das diversas pirâmides , os hieróglifos, contêm sinais preservados até hoje, no que pode ser a origem (Mistérios de Osíris e Ísis) dessa ordem filosófica. Na literatura (“Livro dos Mortos”), cultivava-se a poesia; uma de suas peças mais famosas foi o “Hino ao Sol”.
A escrita egípcia, bastante sofisticada, desenvolveu-se de três formas:
A hieroglífica, considerada sagrada, mais antiga é composta por mais de 600 caracteres; a hierática, uma simplificação da anterior; a demótica, mais recente e popular formada por cerca de 350 sinais.

A herança deixada pelos faraós à humanidade vai muito além da megalomanía de pirâmides e sarcófagos dourados. Eles nos legaram invenções sofisticadas, idéias e costumes curiosos como a crença em deuses e no sobrenatural e também a ambição das conquistas de outras nações por algum tempo e que foram a sua perdição. Por fim vencidos, desapareceram dando lugar principal a outros. Aprendendo como os egípcios evoluíram e os obstáculos que encontraram. Bem como os erros dos nossos antepassados podemos aprender e evitar obstáculos no futuro.

Por que eu lhe contei esta história? Primeiro por que quando eu estiver morto poderei me orgulhar de ter vivido o paraíso da vida. Ao contrário, se alguém não viver o paraíso da vida, em troca do paraíso da morte. E quero que você esteja consciente de tudo. Antes que eu vá, quero que você esteja consciente, para que não caia na mesma armadilha em que todas as sociedades, todas as civilizações caíram.
Tudo o que você necessita é encontrar o seu caminho para a liberdade total, liberdade de todos os tipos de escravidão psicológica e espiritual, e você se tornará seu próprio redentor. E será de longe superior ao que todos os seus redentores jamais foram. Jogue fora tudo que os antigos sacerdotes e místicos puseram dentro de você, e à medida que você se livra dessa carga começara a ter vislumbres do seu puro ser. Na verdade, não existe outro paraíso, a menos que criemos um aqui !

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“Má compreensão do sonho.

Nas épocas de cultura tosca e primordial o homem acreditava
no sonho conhecer um mundo real; eis a origem de toda metafísica.
Sem o sonho, não teríamos achado motivo para uma divisão do mundo.
Também a decomposição em corpo e alma se relaciona à antiqüíssima concepção do sonho, e igualmente a suposição de um simulacro corporal da alma, portanto a origem de toda crença nos espíritos e também, provavelmente, da crença nos deuses: “Os mortos continuam vivendo, porque aparecem em sonho aos vivos”: assim se raciocinava outrora, durante muitos milênios.”

Nietzsche

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