Novidade! Revelações ocultas sobre a Bíblia e o Cristianismo.

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16 de maio de 2010

Capítulo 23 :MAOMÉ, o Islã, Alcorão e o "Paraiso Eterno".

Maomé, o Islã, Alcorão e o Paraíso Eterno O Islamismo reúne hoje mais de um bilhão de crentes e apenas 18% dos muçulmanos vive no mundo árabe, um quinto encontra-se espalhado pela África, Paquistão, Índia , Bangladesch (o país mais corrupto do mundo), China, Turquia Ásia Central e outros países e a maior comunidade encontra-se na Indonésia. Hoje é a religião com maior número de crentes e está crescendo 16% ao ano, mais rapidamente em número de fiéis do que qualquer outra religião do Cristianismo. Na Inglaterra em 1970 existiam 3 mil muçulmanos, hoje são um milhão. Nos EUA de 800 mil passaram para 4 milhões. No Brasil existia uma única mesquita e hoje são 52. Nos estados islâmicos, a religião monoteísta é baseada nos ensinamentos religiosos do Profeta Muhammad Ahmed Ali (Muhammad ibn Abdallah), mensageiro de Allah ou Alá (Deus), Maomé recebeu os ensinamentos de Alá por intermédio do anjo Gabriel (Jabril em árabe), o mesmo que anunciara a divina mensagem a Maria. Através de revelações divinas as recitou e ditou aos seus companheiros, muitos dos quais se diz terem sido memorizados e escritos no material que tinham à disposição, como folhas de palmeira, pedras, omoplatas de camelo...e a religião é conhecida como Islamismo. Na visão muçulmana, o Islã surgiu desde a criação do homem, ou seja, desde Adão , Abrão, Noé, Moisés, Jesus, sendo este o primeiro profeta dentre inúmeros outros, para diversos povos, sendo o último Maomé que não se diz filho de Deus, mas eleito, escolhido por Alá, que enviou o anjo Gabriel. Não representam a fisionomia de Deus, nem mesmo a dos profetas. O Islã proíbe as imagens, porque o Criador não gerado não poderia ser representado. O Deus dos judeus nunca se mostrou, fez-se ouvir, o que é diferente. No Alcorão, a representação de Deus é estritamente proibida. Para os islâmicos também Deus está acima da humanidade. Mas se você lhe dá o rosto de Cristo, então ele se torna homem. É muito mais fácil se ver no olhar infeliz de Cristo! Se você achar que ele é o Filho de Deus feito homem, sim, mas se não admitir, é uma ofensa a Deus. O Islamismo não permite que se façam ídolos de Deus justamente por esse motivo: para que não seja identificado de modo algum com a matéria. Nenhum ídolo, nenhuma imagem pode ser feita de Deus, porque a imagem produz a idéia de sua substância, e ele não é substância. Pior ainda, é o retorno à idade da ignorância, à adoração dos ídolos e das pedras sagradas. O Profeta se irritava tanto com a adoração do Sol, em prática entre os politeístas, e escolheu o Crescente pedaço de lua como símbolo do Islã. O crescente permite não confundir a Lua com o céu. Mohammed percebeu que as brigas entre as diversas tribos árabes, cada uma acreditando em um Deus diferente, só prejudicavam a e vida e os interesses de todos. Melhor seria se todos acreditassem em um só Deus. O Cristianismo estava dividido entre duas correntes opostas: a dos Nestorianos (seguidores da doutrina do patriarca Nestório que, dois séculos antes, havia proclamado a natureza dupla, tanto humana quanto divina, de Cristo) e a dos Monofisitas que acreditavam que, em Cristo, havia uma única natureza. Esses conceitos do cristianismo eram ecos de uma discussão estranha para os beduínos. A mensagem do Islã baseia-se no livro sagrado Alcorão, “Só há um Deus e Maomé é seu Profeta”. Foi compendiado e ordenado na época de seu terceiro sucessor, o califa Othman, cerca de 18 os após a morte de Maomé. Está estruturado em capítulos, chamados Suras (114), nos ditos dos profetas, que significa “modo de vida” e ou religião da paz. Caracteriza-se pela sua simplicidade: para atingir a salvação basta acreditar em único Deus e é visto pelos seus aderentes como um modo de vida que inclui instruções que se relacionam com todos os aspectos da atividade humana, sejam eles políticos, sociais, financeiros, legais, militares ou interpessoais. A palavra Alá deve ser a primeira a ser ouvida por alguém logo após o nascimento. Em seguida, o pai dita o azan, uma oração com os principais fundamentos. Na primeira semana de vida, o cabelo do bebê é raspado e o valor correspondente ao seu peso, em prata, é doado aos pobres. A distinção ocidental entre o espiritual e temporal é, em teoria, alheia ao Islã. Pelo Islã, significa abandono e submissão, ou seja , o Criador pede obediência por Islã. A legislação e a jurisprudência se baseia na Sharia, o código islâmico de leis retirado das páginas do Corão. é a constituição dos países. As crenças e práticas baseiam-se na leitura dos Hadidh e na Sunna, os exemplos do Profeta, que reúne as tradições pregadas pelo Profeta Maomé e provê a orientação para julgamentos legais. As autoridades baseiam suas decisões nas leis da Sharia e muitos acreditam que deveria ser adaptada aos tempos modernos de pensamento e liberdade. A Arábia Saudita é a pátria do Islamismo e os muçulmanos ou antigos maometanos, acreditam em um só Deus único e onipotente e Maomé é o seu profeta e mensageiro encarregado de transmitir Sua palavra aos homens. Meca a mais sagrada cidade do Islã , centro de peregrinação de milhões de muçulmanos para prestar homenagem a Deus, junto a Caaba ou Kaaba (“O Cubo”), um santuário, edifício ou alta construção dentro da Grande Mesquita, coberta de um pano bordado de ouro, onde está a “Pedra Negra”, são representação da mão direita de Deus na terra. A pedra negra de Kaaba, segundo a lenda, foi baixada diretamente do céu e era branca como a neve, mas com o tempo tornou-se negra por causa dos pecados dos fiéis que para lá peregrinaram. Mas dizem que a mesma mede apenas trinta centímetros de diâmetro: três pedaços de rocha de reflexos vermelhos. Atirada pelo anjo Gabriel, a Pedra foi recolhida pelo profeta Ibrahim e por seu filho Ismael, no momento em que construíam a Caaba. Não se adora a Pedra Negra, ninguém se prostra diante dela, o que seria idolatria, mas sim gira-se em torno dela no sentido contrário ao do relógio recitando preces, orações. Ao beijar a pedra, põe-se as mãos na mão direita de Deus, em sinal de compromisso definitivo. Situado dentro da mesquita principal. Medina segunda cidade santa do Islã e teria sido construída por Abrão para que todos fossem ali celebrar os ritos da Hajj, e se tornarem hadjis. A mesquita é um suntuoso edifício com o chão coberto de tapetes vermelhos com motivos cinzentos. É o local do sepultamento do profeta Maomé, que se deu quando estava com 63 anos, no ano 632, sem deixar claro quem deveria ser seu sucessor na liderança da comunidade muçulmana. Seu primeiro sucessor foi seu companheiro, eleito como califa Abu Bakr, que desempenhou sua função apenas por dois anos, depois coube por dez anos a Omar e em seguida durante 12 anos a Otman (Utmã), sem antes porém ordenar que as edições anteriores do Livro, fossem destruídas e reformuladas. Quando faleceu, aconteceram diversas disputas, conflitos e lutas em torno do Manto sagrado na disputa para a escolha do novo califa. Tudo isso deu origem a dois ramos com diferenças em nível legal e teológico, entre dois grupos. O primeiro apoiou Abu Bakr, sogro de Mohammed como sucessor do ramo Islã Sunita , atualmente compreende 90% que interpretam a lei islâmica de forma diferente e formaram quatro escolas de jurisprudência que se espalharam pelos continentes. O segundo grupo apoiou Ali genro do profeta e ficaram conhecidos como Sunitas é o dos Wahhabis que tem uma grande influência no mundo islâmico pelo fato de terem o apoio do governo da Arábia Saudita que financia muitas mesquitas e escolas muçulmanas existentes em outros países. Os muçulmanos do Islã Xiitas, atualmente maioria no Irã, acreditam que o líder da comunidade muçulmana , o Omã, deve ser um descendente de Ali e de sua esposa Fátima. As punições por quebrar as leis islâmicas são rápidas e severas. Assassinos e estupradores condenados são decapitados, adúlteras são apedrejadas até a morte ladrões, tem a mão direita amputada. Outras penalidades incluem multas, açoitamento público e encarceramento, que é o mais aceito universalmente. Essas punições severas e brutais, como chibatadas e morte se aplicam também a comportamentos referentes a homossexualidade. É a Lei do “olho por olho”. Se um pai mata a própria filha, é absolvido em nome de Maomé na religião muçulmana. A triste verdade é que um grande número de muçulmanos, em especial os “talibãs” e aiatolás, com seu radicalismo xiita difamam o nome do Profeta. São causas de problemas e conflitos armados entre seus vizinhos e outros países e oprimem o seu povo. Quanto a seus ensinamentos nocivos e fundamentalistas. São aplicados principalmente em relação às mulheres em nome Dele. As mulheres ainda são obrigadas a usar o véu, numa antiga tradição e prática de ritual religioso fundamentalista Sendo os feitos e “ditos” atribuídos a Moisés, Abrão e Jesus tão sem fundamentos e inconsistentes, além de freqüentemente fantasiosos, muitos dos Hadith os ditos e feitos de Maomé, não passam de versículos, similitudes e dissimilitudes da Torá e dos “evangelhos”, fragmentos de ditos rabínicos, antigas máximas persas, passagens de filosofia grega, provérbios indianos e até mesmo reproduções palavra a palavra do Pai-Nosso e inclusive a citação bíblica: “Não permita que tua mão esquerda saiba o que a tua mão direita faz”. No que muitos acreditam ser a última revelação: a do profeta Maomé, que quando meditava no monte Hira, ouvira o anjo Gabriel dizer, que havia um único Deus, Alá, e um único Profeta Maomé, que depois de aceito pelos seus parentes começou a disseminar suas idéias e a pregar. Maomé invadiu Meca, matou seus opositores, destruiu as imagens de Caaba e assim foi denominada a cidade oficial do Islamismo, quer dizer, submissão total a Deus. O Islã se identifica com a tradição religiosa do patriarca Abraão e não nega diretamente o judaísmo e o Cristianismo, mas as considera uma versão antiga e perdida e o Islã, considera-se uma restauração da verdade divina. Eis como N. J. Dawwood resume o dogma pregado por Maomé: “ Deus havia revelado sua vontade aos judeus e aos cristãos pela voz de seus Mensageiros. Mas eles desobedeceram às ordens de Deus e dividiram-se em seitas cismáticas. O Alcorão acusa os judeus de terem corrompido as Escrituras, e os cristãos, de adorarem Jesus como o filho de Deus, quando Deus nunca teve filho e quer ser adorado com absoluta exclusividade. Tendo-se assim desencaminhado, judeus e cristãos devem ser chamados de novo para a senda da retidão, a religião verídica fundada por Abraão e que Maomé, o último dos profetas, veio pregar.” Por que tantos homens foram queimados vivos apenas por terem tentado as primeiras traduções? Isto levanta suspeitas mesmo nas mentes menos ágeis. Textos idênticos podem transmitir mandamentos diferentes para pessoas diferentes. Maomé fez a fuga,com 52 anos, ou Héjira, a hoje conhecida Medina (A Cidade do Profeta), assim como a chegada do Nazareno na Palestina. Tudo isso terminaria mal, com os judeus árabes se dando conta de que estavam frente a outro desapontamento, se não de fato a outro impostor. Deus tinha aparecido para cristãos e judeus (e certamente Deus também deveria ser poliglota), mas não tinha enviado aos árabes nenhum profeta e nenhuma escritura em seu próprio idioma. Os muçulmanos acreditaram que Deus usou profetas para revelar escrituras aos homens, como a revelação dada a Moisés chamada Torá. A Davi foram dados os Salmos e a Jesus o Evangelho. Maomé, para estabelecer sua nova religião, pretendia falar com o Espírito Santo sob a forma de uma pomba. Deus foi revelando a sua mensagem em escrituras cada vez mais abrangentes que culminaram com o Alcorão, o livro de Maomé. Assim, já estava passando da hora de alguém ter uma revelação local. O Profeta morreu repentinamente de uma febre dois anos após entrar em Meca, no ano 632 do nosso calendário. Na verdade ele nunca morreu. Simplesmente foi vivo para o céu, sentado em seu cavalo alado. O primeiro relato de sua vida foi produzido 120 anos depois. O original foi perdido e foi re-trabalhado. Maomé não sabia ler ou escrever. Ditou o Alcorão sob efeito da inspiração e é o mensageiro de Deus. Os feitos foram repartidos em 114 suras ou capítulos, subdivididos em versículos, num total de 6236. Cada sura é como uma preleção na qual os ouvintes são exortados a seguir determinadas normas morais, crer em determinadas verdades, aplicar determinadas leis ou tirar conclusões dos fatos históricos que lhe são narrados. Os diversos assuntos repetem-se nas diversas suras. O Dogma do Islã. Eis como N. J. Dawood resume o dogma pregado por Maomé. Deus havia revelado sua vontade aos judeus e aos cristãos pela voz dos seus Mensageiros. Mas eles desobedeceram às ordens de Deus e dividiram-se em seitas cismáticas. O Alcorão acusa os judeus de terem corrompido as Escrituras e os cristãos de adorarem Jesus como filho de Deus, quando Deus nunca teve filho e quer ser adorado com absoluta exclusividade. Os muçulmanos acreditam que Abrão, Moisés e Jesus, entre outros, também foram profetas e receberam mensagens divinas. Os seguidores de Maomé não acreditam que Jesus seja o filho de Deus, já que o Alcorão, diz que Alá não gerou nem foi gerado. Repudiam a Santíssima Trindade, que violaria o conceito da unicidade de Deus, mas admitem a concepção “imaculada” – Maria teria engravidado de Cristo, ainda virgem, por intercessão divina (gravidez divina) tendo como pai o Espírito Santo. Maria continua virgem! E São José teria se transformado no pai de Jesus na Terra, como versão dominante entre a maioria. O Alcorão ( A Leitura) é a mensagem definitiva e tem primazia sobre todas as anteriores. Deus é único e onipotente. É o criador e o senhor absoluto dos céus e da terra e de tudo quanto existe neles. Sabe tudo e pode tudo e os homens são seus servos. No Islamismo, Jesus na visão dos muçulmanos, não é filho de Deus. Jesus não era divino (Alcorão 5,71-75; 19,30-38) Dizem que os cristãos erraram ao considerar Jesus filho de Deus. “O Islã não aceita a sua crucificação: não teria passado de uma ilusão, já que Jesus teria subido aos céus em seu corpo físico e seus algozes teriam sido iludidos e viram uma crucificação que nunca houve. Jesus portanto não morreu, mais um milagre que Deus concedeu a ele”, conforme o livro best seller, de Ali Kamel em “A Afinidade entre Muçulmanos, Judeus e Cristãos e as Origens do terrorismo” (Editora Nova Fronteira). Segundo eles, Alá teria poupado Cristo, fazendo com que aqueles que olhassem para a cruz vissem seu rosto no de outro homem. Essas diferenças teológicas mais séculos de hostilidades, das quais as Cruzadas são um dos ápices mais trágicos, fizeram os caminhos de cristãos e maometanos divergir, mas não suas perspectivas sobre a religião como instrumento de fraternidade (num mundo pós 11 de setembro é difícil imaginar que as tensões acabaram e que a figura de Jesus seja um dos tijolos). Um dos pilares do Islamismo é: cinco orações diárias (Salat) ou oração ritual, sempre com o rosto voltado para Meca. Na busca de Deus : “- Lembre de Alá, quer você esteja sentado, em pé ou deitado”. Em devoção, os fiéis de Alá, para encontrar toda a verdade é necessário uma outra dimensão do ser humano, que na mística é chamada de coração, que para eles não é apenas um órgão emocional , considerando a mente superior, a razão encontra a verdade que estaria atrofiada no ser humano e o seu crescimento espiritual consciente da eterna presença de Alá: pois tudo que sentem, vêem, tocam, cheiram, são expressões do Ser divino e Dele provém , através da integração e fazer a ligação em comunhão absoluta com ele em comunidade e com o próximo ou seja fazer o elo de ligação despertar em seu coração, estar no mundo, mas sem pertencer ao mundo para encontrar através do amor a felicidade não como uma utopia mas como sua principal busca para sua existência permanente . Pronunciam nas orações, o seu nome e atributos e adjetivos noventa e nove vezes: - Em nome de Deus ,o Compassivo, ...em nome de Alá o Santo,... o Clemente,...o Protetor...o Provedor da paz...o Piedoso...o Criador...o Majestoso...o Que Perdoa...o Misericordioso..o Pacificador...o Benevolente, em nome de Alá o Poderoso e assim em seqüência. Uma forma de despertar qualidades divinas que também existem dentro de cada pessoa e como forma de gratidão por tudo que se recebe. No mundo árabe alguns também oram e agradecem todos os dias, por não terem nascidos seres inferiores, ou seja, mulheres. (o Novo Testamento também apresenta São Paulo, expressando temor e desprezo pelas mulheres). A determinação do talibãs em restaurar a pureza islâmica acabou por desencadear um ataque horrível a suas próprias mulheres, que são obrigadas a ocultar completamente o corpo e o rosto com uma roupa grossa, a burca. Os dirigentes quando estavam no poder no Afeganistão, diziam que a própria voz delas tinha o poder de excitar os homens. E mais , elas foram proibidas de freqüentar escolas, de se maquilar, de usar jóias, saltos altos, de trabalhar fora, de falar alto e de sorrir. Os árabes palestinos sempre se mostraram mais condescendentes com os direitos das mulheres do que os árabes do deserto. O Profeta viveu na Arábia, então recitou a Revelação em árabe. A primeira Revelação tinha sido expressa em hebraico, a segunda em grego e a última em árabe, mas, o árabe do Alcorão não é simplesmente uma língua como as outras. A inspiração do Todo-Poderoso que guiou o Profeta se exprime pela beleza. A língua do Alcorão, vibra como a música, envolve em seu esplendor, protege! É por isso que a palavra Alcorão significa “Leitura em voz alta,” ou “Recitação”, ou seja o texto da Revelação habita a boca do crente. Não basta lê-lo, é preciso falá-lo, respirá-lo Outras práticas religiosas, seguidas pelos islamitas ou muçulmanos são, além de orar cinco vezes por dia, em direção a Meca, antes do sol-nascer, ao meio-dia, entre o meio-dia e o pôr do sol, ao pôr-do-sol e a última entre o pôr-do-sol e a meia noite, é estar com o corpo limpo, higienizado. Pois o muçulmano nunca deve louvar a Deus sem estar com o corpo moralmente purificado, isto é, é precedido de abluções, wudu, que consistem em lavar as mãos, os antebraços, a boca, as narinas, a face, em passar água pelas orelhas, pela nuca, pelo cabelo e pelos pés e se estiver em local sem água pode substituir as abluções pelo uso simbólico da areia ou terra. Quando trabalham estendem um tapete orientado em direção a Meca. Submeter-se ao jejum é interpretado como uma forma de purificação, de auto-controle e empatia para com aqueles que passam fome. Jejuar durante o mês do Ramadã, quando cada adulto, deve abster-se de alimento, de bebida, de fumar e de ter relações sexuais desde o nascer do sol até o pôr-do-sol, sendo que os doentes, idosos os viajantes, as grávidas ou as mulheres lactantes estão dispensados do jejum, em compensação essas pessoas devem alimentar um pobre por cada dia que faltaram ao jejum ou então realizá-lo em período do ano . Pagar dádivas rituais, dar esmolas de acordo com o que possuir é outro dever. Deve pagar uma vez por ano uma certa quantia calculada a partir dos seus rendimentos, que será distribuída aos pobres ou por outros beneficiários definidos pelo Alcorão (prisioneiros, viajantes, ou endividados. Essa contribuição (Zakat) é encarada como uma forma de purificação e de culto e a quantia corresponde a 2,5% do valor dos bens em dinheiro, ouro e prata, mas o valor pode chegar a 10%. O mês de Ramadã termina com um festival. As casas são decoradas e é hábito visitar os familiares, também para perdão e reconciliação entre pessoas e seus desafetos. Devem agradecer a Deus a força que lhes foi concedida para levar a cabo o jejum. Se possível devem realizar uma peregrinação (Hadj) a Meca pelo menos uma vez na vida só possível isso é para os que gozam de saúde e disponham de meios financeiros. Essa peregrinação ocorre durante o décimo mês do calendário islâmico, quando deverão vestir um traje especial branco, antes de chegar a Meca, para que todos estejam igualmente vestidos e não haja distinção de classe e sem se preocuparem com seu aspecto físico. Depois de praticarem sete voltas em torno da Caaba, os peregrinos correm entre as duas colinas de Safa e Marwa, onde Maomé disse o seu último “Último Sermão”, e os rituais chegam ao fim com o sacrifício de carneiros e bodes. A cidade de Jerusalém é o terceiro local sagrado do Islã, pelo fato de que o profeta teria viajado para esse local durante a noite , cavalgando um ser denominado Buraq, numa viagem noturna conhecida como Isra. Acreditam que Maomé subiu ao céu e dialogou com Deus e outros profetas, entre os quais Moisés. No local foi construída a Cúpula da Rocha em cerca de 690, sobre as ruínas do antigo Templo de Salomão dos judeus. Os muçulmanos consideram ainda como sagradas as cidades de Karbala, onde aconteceu o martírio de Hussein filho de Ali e neto de Maomé e Najf, ambas no Iraque e no Irã as cidades xiitas de Mashhad e Qom. O Alcorão conta muitas histórias bíblicas, com algumas versões diferentes dos textos seguidos por judeus e cristãos. Uma das mais famosas é a história de Abraão ( ou Ibrahim, como é chamado no Islã), onde o texto do livro apresenta Ismael como sendo o filho oferecido para o sacrifício ao Senhor, porque considera que ele é o primogênito nascido da relação de Abrão com a escrava Hagar. Na Bíblia, Isaac é o escolhido, por ser filho da esposa legítima, Sara, e não de uma escrava. Abraão, o primeiro dos patriarcas bíblicos, considerado pai biológico, adotivo e ético de todos os povos. Figura fundamental nas três grandes religiões monoteístas (Deus único e onipresente) – judaísmo, cristianismo e Islã, carrega em si a idéia primordial da paz: se todas as nações são irmãs entre si, filhas de um único pai, por que existe ainda tanta guerra? No caso do texto de Noé, o Alcorão conta que o “dilúvio” ocorreu numa região específica, enquanto que a Bíblia diz que foi em todo mundo e ambos a copiaram e relataram nos livros sagrados, tirada de uma versão, de uma lenda mais antiga, do épico poema de Gilgamesh. Com relação aos profetas, também há interpretações diferentes, mas o Islã ensina que Deus revelou a sua vontade à humanidade através deles e existem dois tipos: os que receberam de Deus a missão de dar a conhecer aos homens a vontade divina e os que para alguém desta função lhes foi entregue uma escritura revelada. Cada profeta foi encarregado de relembrar a uma comunidade a existência ou a unicidade de Deus, esquecida pelos homens. O Alcorão traz uma mensagem de paz e fraternidade. Não foi feito com a finalidade de incentivar guerras. Seu fim era justamente o contrário. A idéia da “!guerra santa” ou Jihad surgiu quando Maomé foi perseguido e obrigado a fugir. A lista de profetas inclui Adão, Abraão, Moisés, Jesus, e Maomé (Muhammad), todos eles pertencentes a uma sucessão de homens guiados por Deus e Maomé é o “Último Mensageiro”, trazendo a mensagem final de Deus a toda a humanidade sob a forma do Alcorão, sendo por isso designado como o “Selo dos Profetas”. Quando Maomé começou a revelar o Alcorão, ele não acreditou que isto teria proporções mundiais, embora na época adorassem mais de trezentos ídolos de pedra ou barro,estátuas, deuses e deusas das colheitas e da terra, como outrora os cananeus faziam, mas sim como Profeta e não messias, que somente reforçaria a fé em Deus. Esses profetas eram humanos mortais comuns e o Islã exige que o crente aceite todos os 25 , sem distinção entre eles por vontade de Alá. Jamais um profeta ficaria bêbado e praticaria incesto como Ló. O velho testamento cita fatos não admitidos que foram acrescentados por causa da ideologia daqueles que as escreveram e aliás muito mal copiados e escritos, como na história de Davi. Segundo o Alcorão, não consta que ele se apaixonou pela esposa do melhor amigo e depois mandou assassiná-lo. Para os muçulmanos, um profeta é modelo de comportamento e jamais faria uma coisa dessas. Jesus é considerado profeta, filho de Maria, e fala por meio do Senhor, mas não é Deus. - “O Sagrado Alcorão” descreve muitos detalhes da “glória” e dos prazeres que aguardam os que honram ao Deus Alá levando uma vida de bom muçulmano. Maomé promete delícias. Almas pacientes e obedientes podem ter a certeza de que, vestidas com sedas e cobertas de jóias, irão passar a eternidade em um vasto jardim recortado por agradáveis riachos e lagos quadrangulares e sombreados por verdes árvores (e palmeiras de ouro com sinos de cristal). Também poderão ficar o tempo que quiserem reclinados em divãs de seda à entrada de suas barracas, comendo as mais finas iguarias. Eunucos e morenas de olhos negros, lhes servem em trezentos pratos de ouro o peixe Nun, e costeletas de búfalo Balam. O vinho não será proibido, como na Terra; ao contrário, lhes será servido em taças de prata por lindas criadas. Para o muçulmano (aquele que se submete) afortunado o bastante a ponto de alcançar o “paraíso” há outra recompensa também. Sedutoras e 72 lindas virgens, jamais tocadas por um homem, atenderão aos seus anseios e satisfarão todos os seus desejos sexuais. Vejam só que bela descrição de paraíso!!! Não é à toa que os caras se explodem, não é verdade? Aqui na Terra uma vida miserável mas lá no paraíso muito sexo, comida, bebida e até almofadas! O anjo Israfil descanta melodiosas cantilenas, que as huris acompanham com suas vozes, pássaros acompanham o coro celeste. Está dito que irão ter a alegria máxima de recitar o Alcorão e que merecerão o supremo êxtase de ver o rosto de Alá. Ao redor dessas mulheres haverá crianças que jamais se tornarão adultas.” Claro, uma vez que as mulheres muçulmanas não têm nenhum impulso sexual, não haverá parceiros sexuais à espera delas no paraíso. Os muçulmanos fiéis, (e quem é diferente é uma ameaça) que quiserem alcançar o paraíso, devem observar os Cinco Pilares do Islamismo: fé, oração, caridade, jejum e peregrinação a Meca pelo menos uma vez na vida. Acreditam cegamente na predestinação, ou seja que, cada coisa diária que acontece a uma pessoa foi determinada por Deus. A tradição muçulmana diz que, deve-se conhecer o segredo de morrer antes da morte de morrer. Segundo as crenças, o dia do Julgamento Final é o momento em que cada ser humano será ressuscitado e julgado na presença de Deus pelas ações que praticou. Os seres humanos livres de pecado serão enviados diretamente para aquele Paraíso, enquanto que os pecadores devem permanecer algum tempo no Inferno antes de poderem também entrar no Paraíso, porém com um detalhe, os hipócritas religiosos que se diziam religiosos e nunca foram permanecerão eternamente no inferno. Ainda, a chegada do Julgamento Final será antecedida por vários sinais, como o nascimento do sol no poente, o som de uma trombeta e o aparecimento de uma besta. Não acreditam na reencarnação, somente no Juízo Final. É morrer e passar para a vida eterna. Essa é a história de do Islamismo e da religião de Maomé, que perdeu o pai logo ao nascer e a mãe aos seis anos. Foi entregue a seu avô, que tinha então cem anos de idade. Dois anos mais tarde esse morreu e seu tio Abu Talib encarregou-se da educação do menino como por exemplo ser um bom cavaleiro, ensinou-o também a compreender os sinais da aproximação de uma tempestade no deserto mas nada quanto à literatura ou livros. Acompanhava o tio em suas viagens comerciais e assim conheceu várias tribos e costumes do mundo. Com quatorze anos visitou a Síria e teve a oportunidade de conhecer os cristãos e seus costumes. Todavia não era feliz, sofria de uma doença nervosa e ouvia constantemente zumbidos no ouvido, um estranho zumbido além de dores de cabeça. Ficava muito tempo só, meditando sobre seus sofrimentos e procurando no silêncio do deserto uma resposta para o sofrimento universal da vida. Aos 18 anos entrou para o exército. Era inquieto como o vento, alto, ágil, bom cavaleiro, meditativo de um temperamento insondável. Casou com Cadija, uma mulher muito rica e uma vez por ano no Ramadã, ele se retirava para uma caverna e durante trinta dias e noites, meditava sobre a significação da vida. Quem sou ? Para que estou destinado ? E que devo fazer para atingir a meta ? Mais uma vez quando com 40 anos voltou da caverna e disse que o céu tinha finalmente respondido as suas perguntas. Os cidadãos respeitáveis da cidade o evitavam e as crianças corriam atrás dele apedrejando-o. Maomé amava seu próximo e seus hábitos a despeito de sua riqueza não tinha criados. Não batia em ninguém e se recusava mesmo a xingar. Em três anos conseguiu treze discípulos. Por fim o profeta teve que fugir de Meca para salvar a sua vida com 52 anos de idade. Maomé era inteligente, culto, foi pastor e rapidamente se tornou um líder carismático, seguido fielmente por seu povo. Foi para Medina e lá o povo estava pronto para ouvi-lo. Ele porém já não pregava mais a doutrina da doçura. Aprendeu a odiar e tornou-se um profeta da espada. Sua glória expandia-se e sua virtude declinava. Maomé o poeta estava morto e passou a ser assassino de homens, atacando as caravanas de Meca. Celebrou uma das suas vitórias matando novecentos judeus (certamente nunca perdoou os judeus por terem sido eles os primeiros mensageiros de Deus). Não acreditavam na sua profecia. Tornou-se popular e aceitaram a sua espada, como esta citação: “Lançaremos o terror nos corações dos que descrêm”, seiscentos anos depois de Cristo e mil anos depois de Buda. Os últimos dez anos de vida de Maomé foram anos de tirania, traição, violência e de assassínio, tudo em nome de Deus. Em sua espada estava sua mensagem: “Minha mensagem é de paz”. Isto estava escrito em sua espada! A paz era a mensagem de Maomé e ele certamente acreditava que a paz era sua mensagem, mas ela tinha que seguir suas condições: se o mundo todo se tornar muçulmano haverá paz. Islã significa paz, mas que estranho tipo de paz. O profeta da paz lutou sua vida toda, assassinou e massacrou, e deixou o problema supremo atrás de si quando morreu. Viveu o suficiente para corromper a religião que ele próprio criou, como guerreiro temível. Nessa oportunidade formulou a promessa de quem morresse na “guerra santa” – Jihad – iria direto para o céu. Os outros tinham que esperar até o fim dos tempos. As religiões cristãs ensinam as pessoas a pensar, como pecadoras infelizes e culpadas, prostradas frente a um Deus raivoso e ciumento que, de acordo com relatos, as fez de poeira, barro, ou um coágulo de sangue. A mensagem é de contínua submissão, gratidão e medo. A religião faz as pessoas acreditarem que devem esperar o Apocalipse, o dia do juízo e a destruição do mundo, mas não sem antes passarem por um julgamento para serem salvas. A vida em si é algo pobre: um intervalo durante a qual a pessoa deve se preparar para a vida seguinte ou o advento – ou segundo advento do Messias. As religiões ensinam as pessoas a serem extremamente preocupadas consigo mesmas . Ela assegura que Deus e Alá se preocupa com elas individualmente inclusive legislam em matéria de sexo para dizer o que pode e não pode, no comportamento, o que é certo ou errado, e até na maneira de vestir e que roupa usar (biquíni, blusa decotada, tanga, mini-saia., nem pensar) e existem também o jejum e as proibições alimentares e tantos outros absurdos, alegando que o universo foi criado tendo-as em mente. E tudo isso pode ser conseguido, com a intervenção e ajuda dos seus assessores, padres, bispos, cardeais, papas, sacerdotes, califas, mulás, pastores, que fazem o trabalho de psicólogos do mundo e do leva-e-traz, entre o povo e o reino do céu. Conforme os historiadores, o Alcorão é o livro mais vicioso do mundo, escrito com ira e difundido pela espada. Maomé, um dos maiores desordeiros do Mundo, dizia: “Escolhei, “entre o Alcorão e a morte”, execrável como obra de arte, desinteligente como compêndio de filosofia, deplorável como sistema de moral num mundo civilizado, uma obra de um profeta que encontrou o seu estilo de enlouquecer o mundo. Já Salomon Reinach ataca-o com vigoroso repúdio: “Do ponto de vista literário, o Alcorão é um pobre livro. Declamações, repetições, banalidades, falta de lógica e de seguimento nas idéias chocam, a cada passo o leitor desprevenido.” Se existem hoje grupos radicais que deturpam a mensagem com suas leis civis e penais, com as suas regras de comportamento individual e coletivo e a usam como maneira de justificar o ódio, a culpa disso não pode ser imputada a Mohammed. Da mesma maneira, a Bíblia, que também fala de paz e perdão. Já foi usada para justificar violências absurdas. E ninguém culpa Jesus por isso. Conforme o livro “Princesa Sultana sua vida, sua luta” de Jean P. Sasson, Editora Best-Seller, livros também recomendados da mesma autora “As filhas da princesa” e “Princesa”, que retrata o horror e crueldade vivido pelas mulheres árabes. São livros obrigatórios para qualquer pessoa interessada em direitos humanos (-USA Today). Outro livro interessante sobre Deus, Alcorão e os costumes e tradições muçulmanas encontramos no livro Ayaan Hirsi Ali, autora de Infiel, A História da Mulher que Desafiou o Islã. Experiências pessoais, extensas leituras e conversas levaram-na a entender que a existência de Alá, dos anjos, demônios e da vida após a morte são, no mínimo, questionáveis. Ainda que Deus exista, não devemos tomar sua palavra como absoluta, mas desafiá-la. Ela diz que: Muçulmanos, conforme aprendemos, são aqueles que se submetem à vontade de Alá, expressa no Alcorão e no Hadith, uma coletânea de dizeres atribuídos ao profeta Maomé. O Islã nos separa do resto do mundo, o mundo dos não-muçulmanos. Nós muçulmanos somos escolhidos de Deus. Eles, os outros, os kfur, os infiéis, são anti-sociais, impuros, bárbaros, imorais, inescrupulosos e, acima de tudo, obscenos; suas mulheres e meninas são prostitutas, pelas quais eles não têm o menor respeito; muitos dos homens são homossexuais; homens e mulheres fazem sexo fora do casamento. Os infiéis são malditos, e Deus lhes reserva as mais atrozes punições no além. Confesso que as religiões são muito estranhas para mim, Deus deve ser poliglota para dar poder a tantos profetas, até pela enorme quantidade de dissidências e raízes que se formaram em todas elas. Maomé, condutor genial de seu povo, trazia a palavra divina, deixando todavia, claro que era humano. Seus seguidores conseguiram criar um novo império político-religioso. Gostaria de ver o Alcorão passar por uma reforma e releitura, mas deixemos o Islamismo afirmar as suas alegações e convicções como quiserem já que a democracia ainda está muito longe de acontecer. ************ ********* “Os crentes não acreditam nas religiões e nos deuses dos outros. Os ateus também não.” Steve Knight “O fanatismo é a única forma de força de vontade acessível aos fracos.” Nietzsche

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